Exército suspende contratos de R$ 17 milhões com empresas de laranjas, diz colunista

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O Comando do Exército suspendeu contratos de R$ 17 milhões que foram assinados com empresas em nome de laranjas suspeitas de participarem de um esquema de fraudes a licitações para fornecimento de equipamentos e uniformes.

As empresas que tiveram os contratos suspensos são a Camaqua Comércio de Confecções e Serviços e a Duas Rainhas Comercio de Artigos Militares. Ambas são ligadas a um mesmo contador e a um antigo personagem do escândalo dos Correios, que desaguou no mensalão, em 2005. Após reportagem do Metrópoles, o Ministério Público Militar (MPM) abriu investigação sobre o caso.

Em despacho publicado no Diário Oficial da União, o major Rafael Cândido de Oliveira Leite, chefe da Divisão de Aquisições, Licitações e Contratos do Comando do Exército, determinou a suspensão unilateral de 15 contratos sob suspeita, a partir de um procedimento administrativo que foi aberto três dias após a reportagem.

Na publicação, o Exército afirma que a medida se dá para “assegurar a proteção do erário e garantir que a autoridade competente disponha de informações suficientes para tomar decisões embasadas ao longo do processo administrativo” que apura, internamente, as suspeitas de irregularidades nas contratações.

Procurado para fornecer mais detalhes sobre a investigação e quais são as irregularidades apuradas, o Exército não respondeu os questionamentos

Informações extraídas do site Metrópoles

Foto: Hugo Barreto

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