Estudantes de escolas estaduais pedem mais segurança em manifestação frente ao Núcleo Territorial de Educação em Feira de Santana

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Estudantes do Centro Estadual de Educação em Saúde (Ceep), Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães e Instituto de Educação Gastão Guimarães (IEGG), realizaram uma manifestação no final da manhã desta quarta-feira (6) em frente ao Núcleo Territorial de Educação (NTE) em Feira de Santana para pedir mais segurança nos arredores das escolas.

Segundo eles, diariamente ocorrem assaltos e também casos de assédio sexual tendo como principais vítimas os alunos.

A estudante Luana Maria Argolo disse que os crimes acontecem em todos os horários e que os bandidos se escondem pelas esquinas, atrás dos ônibus escolares e em alguns quiosques que têm na região.

Ela relatou que os estudantes vivem com medo diariamente e pedem providências das autoridades.

A gente coloca a nossa vida em risco e não tem hora para acontecer os assaltos. Um colega já até apanhou”, lamentou. Evelyn Barros, aluna do Ceep, contou que ontem um colega foi assaltado por volta do meio-dia.

De acordo com ela, a Ronda Escolar sempre é acionada, mas nem sempre aparece. Ela informou também que existe apenas uma viatura com quatro policiais para atender centenas de escolas no município.

Munique Gonçalves, diretora geral do Ceep, confirmou a situação de insegurança vivenciada pelos alunos e frisou que nas últimas duas semanas, os assaltos têm ocorrido com maior frequência.

Também existe o fato de que o Ceep fica próximo à Rua Juracy Magalhães, que é sem saída e isso facilita a atuação dos bandidos.

Os assaltos acontecem sempre nas portas das escolas, nos horários de entrada e de saída nos três turnos. A noite isso piora porque a rua fica deserta e escura.

Em todas as ocasiões nós acionamos a Ronda Escolar que vem até a escola. Eles já têm informações da identificação, mas ainda não conseguiram flagrar os assaltantes.

Os estudantes começaram a fazer a manifestação desde cedo, tentei acalmá-los e orientá-los. O movimento deles é legítimo e eles estão com medo assim como nós professores que também estamos expostos”, afirmou.

Informações: Acorda Cidade.

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