Estudante de moda que dizia vender “pijamas xamânicos”, causa revolta na internet

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Recentemente, o assunto “a cura” chegou aos Trendings Topics do Twitter após um vídeo da empresária e estilista Maria Antônia Chady, publicado no TikTok, viralizar. Nas imagens, a empresária conta como começou sua marca de pijamas, a Ayla, e por que decidiu encerrá-la.

Primeiro, a estilista disse que virou e falou: “Pai, quero ter uma marca”. De acordo com Chady, a ideia surgiu após ela ter se “encontrado” após uma viagem para uma aldeia indígena. Foi quando começou a tentar colocar “a cura” em seus produtos, fazendo reiki nas peças e enviando cristais junto dos pijamas. Os internautas se revoltaram pela estilista ter um discurso que desconsidera seus privilégios, banaliza o empreendedorismo e coloca o autoconhecimento como algo que pode ser vendido.

Quando eu entrei na faculdade, eu fiquei meio à toa, ia para a praia e não fazia porr* nenhuma, e aí decidi empreender(…) Acabei indo para uma tribo indígena, tomando ayahuasca [espécie de chá alucinógeno] e me metendo no meio de uma floresta. Eu queria vender cristais na praia e virar uma hippie vendendo terapias holísticas. O que eu mais queria era vender ‘a cura’“, diz Antonia em um dos trechos.

Em um segundo vídeo publicado no TikTok, a empresária conta que decidiu trabalhar com um amigo em uma empresa de cannabis medicinal e por isso estava se mudando para São Paulo.

Após a repercussão, Maria Antonia apagou a conta no TikTok e fechou seu Instagram.

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