Entidades criticam modelo do Carnaval e pedem mudanças no Campo Grande

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As entidades carnavalescas do Conselho Municipal do Carnaval (Concar) se reuniram nesta terça-feira (04/11) para discutirem mudanças no Circuito Osmar – Campo Grande. De acordo com os representantes, o modelo apresentado pela prefeitura de Salvador este ano não deu certo pela concentração dos blocos. O consenso é de que os mesmo moldes de 2013 voltem para 2015.

Para o coordenador executivo do Carnaval, Jairo da Mata, a rediscussão é para que a saída dos blocos retorne ao Corredor da Vitória, descendo a Avenida Sete. Os blocos que se apresentavam no Circuito Batatinha, no Pelourinho, subam no contra-fluxo da Rua Carlos Gomes. “O que deveria ser uma solução virou um pesadelo. À época, o conselho do Carnaval aprovou, mas as propostas colocadas não foram efetivadas. O que queremos é que a festa de 2015 tenha a mesma característica de 2013”, reforçou.

Jairo ainda apontou que as mudanças também devem acontecer em relação à segurança dos foliões, com mais policiais, principalmente nas mediações da Praça Barão do Rio Branco – Relógio de São Pedro, e melhor iluminação pública. “O Campo Grande tem sua especificidade. A maioria dos baianos vai para o circuito Osmar. Por isso é preciso melhorar, além da logística, a plástica do circuito”, aponta para um dos motivos da redução do público no local.

O diretor do Sindicato dos Músicos da Bahia, Sidney Zapatta, criticou o formato da gestão demista deste ano. Para ele, a Rua Carlos Gomes, virou um ‘estacionamento de trios elétricos’. “Prometeram que a Carlos Gomes seria um corredor cultural, com fanfarras, praça gourmet e coreto, mas não houve nada disso. Foi irresponsabilidade. Temos que discutir a melhoria da coordenação deste processo”, referindo-se a diretora de eventos da Saltur, Eliana Dumet.

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