A variação linguística é um dos conteúdos de língua portuguesa que aparecem com mais frequência na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A matéria é responsável por estudar como os contextos históricos e regionais de cada país transformam a língua.
O professor Erik Anderson, do EstudoPlay, separou algumas dicas para os alunos que irão realizar o exame marcado para acontecer no final deste ano.
“É importante saber que cada contexto situacional tem seu registro compatível, ou seja, existe o momento adequado para o regionalismo, para a linguagem coloquial”, destaca o professor.
No Brasil, é possível observar as diferenças na forma de se comunicar em cada estado do território nacional.
Anderson afirma que a variação linguística aparece com frequência na prova do Enem. Além disso, pede que os alunos tomem cuidado com o preconceito linguístico, alimentado pela ideia equivocada de que apenas a norma-padrão da língua é válida.
“O aluno tem de estar atento à heterogeneidade da língua, à pluralidade de usos e sua adequação às diferentes situações”, reforça o professor.
Veja os principais tipos de variações linguísticas:
- Diatópica, ou variação regional: sotaque, vocabulário e expressões típicas de uma região;
- Diastrática, também chamada de sociocultural: como as gírias, os jargões;
- Diafásica ou estilística: quando a pessoa escolhe um estilo mais formal, informal, literal, figurado, dependendo da situação e da intenção;
- Diacrônica: variação histórica, ou seja, as mudanças que a língua sofre com passar do tempo, e exemplo de “você”, que vem de “vossa mercê”.
No Brasil, a língua portuguesa sofreu a influência de diversos povos, como os indígenas, africanos e europeus.
Fonte: metropoles.com
