Em um dos depoimentos à força-tarefa da Operação Lava Jato, o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, relatou um favorecimento de uma empresa ligada ao filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Paulo Henrique Cardoso, em um contrato da Petrobras durante o governo do ex-chefe do Palácio do Planalto.
O caso veio à público na última semana e, após a divulgação, fontes do Bahia Notícias sinalizaram que um empresário baiano do setor termoelétrico, que não era Fernando Baiano, seria um dos elos entre Paulo Henrique Cardoso e Cerveró, com ligações com PRS Participações, de propriedade do empresário Paulo Roberto Olivera – empresa citada na delação.
A vinculação entre o empresário baiano e o filho do ex-presidente, inclusive, poderia ser medida pela proximidade entre ambos. No Réveillon, dividiram uma festa na ilha. Cezar Oliveira, dono da GDK, também recepcionava, apenas eventualmente, o grupo. No seu depoimento, Paulo Henrrique afirmou não conhecer o o proprietário da PRS.