Empresária de 26 anos, que também fazia programas, foi morta porque chegou atrasada para o encontro

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Peritos e delegados da Polícia Civil (PC) realizaram na noite da última quinta-feira (22), por duas horas e meia, uma diligência para verificar a versão dada por Iron Guilherme Alves ao assassinato da jovem Késia Freitas. Durante a diligência foram encontrados vestígios de sangue nos locais em que o jovem afirmou terem ocorridos os fatos. A prisão preventiva do suspeito e reconstituição do crime ainda serão analisadas pela Delegacia de Homicídios.

Késia foi encontrada morta, na última segunda-feira (19), dentro de um tambor que pertencia à oficina em que Alves trabalha na zona norte de Uberlândia. Alves confessou o crime na manhã desta quinta-feira (22) em depoimento prestado espontaneamente ao Delegado de Homicídios que acompanha o caso, Mateus Ponsancini.

Empresária de Tocantins é encontrada morta em Uberlândia Corpo de empresária foi encontrada em latão no Distrito Industrial (Foto: Polícia Militar MG/Divulgação)
Ao delegado, Alves afirmou ter contratado Késia Freitas para um programa de uma hora pelo valor de R$ 200 na casa dos pais dele, que estavam viajando. A jovem teria discordado em ficar com o suspeito por este tempo dizendo que teria só 20 minutos disponíveis. “Ele não concordou e eles começaram a discutir no quarto. Ela se despiu e ele saiu para a cozinha, para beber água. Nesse momento, segundo ele, ela o golpeou com uma “gravata” e ele, para se desvencilhar, alcançou uma faca e a lançou para trás, atingindo o pescoço da jovem”, afirmou Possancini.

Empresária de Tocantins é encontrada morta em Uberlândia Kesia Cardoso foi morta na última sexta-feira (16) (Foto: Divulgação)
Após a morte ele teria posto o corpo enrolado em um lençol dentro do porta malas do carro, onde também foi encontrado sangue, e voltado para a oficina, no fim do expediente, onde teria pego o tambor e seguido para o local em que o corpo foi encontrado, no Distrito Industrial.

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