O Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher, o mais antigo órgão gestor de políticas públicas de Feira de Santana, criado há 25 anos – anterior inclusive a LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social), foi empossado pelo prefeito José Ronaldo de Carvalho na manhã desta quarta-feira, 7. A solenidade foi realizada no Salão de Reuniões do Paço Municipal Maria Quitéria.
Na oportunidade também foi eleita a mesa diretiva para o biênio 2015-2016, composta por Ione Montenegro Mansur de Carvalho (presidente), Ana Paula Vieira da Silva (vice-presidente), Solange Guerra (1ª secretária) e Raimundo Borges Bispo (2º secretário). O prefeito desejou sucesso aos membros empossados.
“O município tem muito a ganhar com a reativação deste conselho, que já contribuiu anteriormente para relevantes conquistas da sociedade e acredito que continuará fazendo muito”, apontou José Ronaldo. O secretário municipal de Desenvolvimento Social, Ildes Ferreira, lembrou que o Conselho da Mulher teve participação ativa em muitos momentos importantes para cidade.
“Em mais de duas décadas de atuação, o órgão contribuiu para a implantação em Feira de Santana da Delegacia da Mulher, da Vara Especializada de Violência Doméstica, do Conselho de Referência Maria Quitéria, dentre outras conquistas. Então acredito que a partir desta retomada dos trabalhos, o conselho será bastante atuante”, pontuou.
O chefe de gabinete da Sedeso, Cadmiel Pereira, observa que muitos avanços têm sido alcançados em prol das mulheres no município. “Um exemplo é a Casa Abrigo, que acolhe mulheres ameaçadas de morte pelos companheiros. A unidade foi implantada pela Prefeitura no ano passado e oferece atendimento psicológico, pedagógico, de assistência social e jurídico, se for necessário”, enumera.
Para Ângela Pérsico, presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, é fundamental a integração entre os órgãos que atuam na gestão de políticas públicas. “O Conselho da Mulher envolve vários segmentos e devemos buscar agregar para que todos possam contribuir”. A 1ª secretária eleita, Solange Guerra, defende que o trabalho do órgão deve priorizar as mulheres em situação de vulnerabilidade social. “Temos alcançar a periferia, as comunidades mais pobres”.
O Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher é composto por 16 membros (representantes de entidades governamentais, não-governamentais e da iniciativa privada), sendo oito titulares e oito suplentes. As reuniões acontecerão mensalmente, em data a ser definida em breve.
