O mata-mata da Copa do Nordeste começou de forma esquisita para o Bahia, que ficou no zero com o Campinense em um jogo conturbado na Paraíba. Um lance no qual o lateral tricolor Patric foi imprudente e acabou quebrando a perna de Alvinho, do Rubro-Negro, colocou um peso sobre a partida, que transbordou confusões e não apresentou emoções.
No duelo de volta, sábado, na Fonte Nova, a vantagem do empate com gols é dos paraibanos. O Esquadrão precisa vencer para não ter de encarar uma disputa de pênaltis.
O primeiro tempo no Amigão se dividiu em duas partes. A primeira, bem mais curta, durou até os 14 minutos, com uma bela exibição do Bahia, lembrando seus melhores momentos na temporada.
A segunda, depois do momento citado até os 56 minutos (sim, o juiz foi obrigado a dar 11 de acréscimo), resumiu-se a muito tumulto e um jogo atrapalhado por um lance que foi misto de inconsequência e fatalidade.
Aos 14 minutos, o garoto Patric, do Tricolor, foi driblado pelo atacante Alvinho, do Campinense, e tentou evitar a escapada do rival com um carrinho. Acabou o atingindo gravemente, recebeu cartão amarelo e foi substituído por Bruno Paulista. A vítima foi tirada do campo de âmbulância e teve confirmadas fraturas na tíbia e fíbula da perna esquerda.
A partida ficou parada por 10 minutos e pouco aconteceu – futebolisticamente falando – até o soar do apito que mandou os atletas ao vestiário. Polêmicas não faltaram, com direito a expulsão do técnico Francisco Diá, do Rubro-Negro, que tirou a bola da mão de Tony quando este ia cobrar um lateral.
Sobrou até para o quarto árbitro Pablo dos Santos Alves, atingido por um objeto jogado da arquibancada.