Eleições 2022: Candidatura de José Ronaldo tem duas possibilidades

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Em entrevista, ex-prefeito fala sobre pandemia, ACM Neto, João Roma e seu futuro político para 2022. Ele manteve as palavras ditas, em dezembro de 2020, quando descartou candidatura para deputado estadual e federal, e deixou em aberto a possibilidade de se candidatar a vice-governador ou senador..

‘Eu não tenho nenhuma intenção de ser candidato estadual ou federal, não serei. Para o governo, o prefeito ACM Neto está muito bem na fita, saiu muito bem da Prefeitura de Salvador’. A declaração foi dada pelo ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho (DEM), em entrevista, nesta terça-feira (13).

‘Não buscarei ser deputado estadual e federal e não estou buscando. Acho que nós temos, em Feira de Santana, alguns deputados estaduais que vão manter suas candidaturas adiante dentro do nosso grupo político e tem novos nomes chegando. Para deputado federal, acho que surgirão nomes, acho até que já deveria ter surgido. A tendência é o Democratas apoiar outro candidato à Presidência da República, ninguém sabe quem é esse candidato, não existe essa definição’, disse.

O ex-prefeito participou, na última semana, de dois eventos que contaram com a presença do Ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), em cidades baianas. A presença do político chamou atenção dos aliados do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), que alegaram não haver motivo para Ronaldo prestigiar Roma, o que o distanciaria da chance de ocupar alguma posição na chapa de Neto ao governo, em 2022.

‘João Roma está cuidando da parte dele de ser Ministro, vai fazer o trabalho dele lá. Eu fui à Serra Preta por convite do prefeito Franklin Leite, que é como um filhado meu, meu amigo pessoal, o pai dele é um grande amigo, eu não poderia deixar de estar ausente em um momento de alegria dele. Fui convidado também pelo prefeito de Serrinha, Dr. Adriano, que é meu amigo particular e político, e eu fui lá levar meu gesto de amizade e respeito’, afirmou Ronaldo.

De acordo com Ronaldo, os efeitos da pandemia tornaram 2021 um ano muito conturbado, o que consequentemente adiou as discussões, projeções e articulações políticas para o pleito de 2022.

‘Até julho, pouco vai acontecer, as coisas devem ficar mais intensas a partir de agosto, antes disso, com certeza não. As pessoas estão respeitando o momento, ninguém quer falar sobre isso agora, o que prejudica, mesmo havendo pequenas discussões, tititi político por aí e a gente debate de forma tímida. O cenário nacional é indefinido, não há dúvida que vai para o segundo turno, teremos vários candidatos, um cenário novo que até 60 dias atrás não existia a candidatura do ex-presidente do PT, vai ser na luta, determinação e coragem’, relata.

À nível estadual, o ex-prefeito diz acreditar que a campanha vai enfrentar dificuldades para execução, em função de alterações da lei.

‘Antigamente os partidos políticos podiam fazer coligações partidárias para fazer uma chapa completa, o que não existe mais e evidentemente muitos partidos terão dificuldades, muita dificuldade mesmo. Não sei o que vai acontecer na Câmara, nas Assembleias Legislativas, é uma incógnita. No mais, é conversa. Aos poucos as coisas vão surgindo e as formações acontecendo’, destaca.

Informações: Bom Dia Feira

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