Dólar oscila e especialistas sugerem a melhor forma de gastar

Unrecognizable mature man holding US Dollar bills. High angle view. Horizontal composition. Image taken with Nikon D800 and developed from RAW format.
Unrecognizable mature man holding US Dollar bills. High angle view. Horizontal composition. Image taken with Nikon D800 and developed from RAW format.

Todo mundo que tem viagem marcada, ou pelo menos sonha em sair do país, fica com aquela pulguinha atrás da orelha: qual o momento ideal pra comprar dólar?

Mas não existe uma resposta certa para essa pergunta. Isso porque o preço do dólar muda todos os dias e várias vezes no mesmo dia. E os motivos são imprevisíveis porque dependem de vários fatores no mundo todo.

O conselho dos especialistas é comprar de pouquinho em pouquinho.

O professor Paulo Dutra Constantin, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, orienta a dividir as compras de dólar ao longo dos meses que faltam para a viagem. Ou sempre que “sobrar um dinheirinho” para conseguir um preço médio bacana.

Se você deixar para comprar tudo de uma vez, corre o risco de pegar um pico da moeda e pagar bem mais. O ideal seria comprar tudo na baixa, mas como não tem como prever quando vai ser essa baixa, você tem mais chances de diminuir o custo se dividir as compras.

“A gente não tem esse momento exato pra comprar. O cenário da moeda é variável e incomensurável. Quem poderia afirmar algo a respeito da Covid ou da guerra da Rússia. Isso para falar de fatores externos. Entre os fatores internos, entram a política fiscal, o controle das contas públicas e a taxa de juros. E como a gente não tem como medir esse risco porque é político, não dá para fazer previsões”, explica Constantin.

Apesar disso, é possível tentar se precaver e tomar e comprar com inteligência:

 

  • uma maneira é ficar ligado nas tendências e análises de especialistas e acompanhar cotações diariamente. Analistas mostram sempre as tendências da moeda. Elas costumam ser de curto prazo, mas ajudam nessas compras “picadas”;
  • e, claro, a dica que não pode faltar em qualquer compra: bater perna e pesquisar preços. Os bancos e as casas de câmbio têm cotações diferentes. Às vezes, a diferença é de centavos. Mas quando se compra bastante, essa diferença pode aliviar bem o bolso. Essa diferença fica ainda maior em momentos de oscilações econômicas.

Fonte: G1

 

 

 

 

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