Dodge diz que é importante cultivar respeito às instituições brasileiras

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Na manhã desta terça-feira (23) a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou em São Paulo, que é preciso respeitar as instituições brasileiras após ser questionada sobre a declaração do deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) de que o Supremo Tribunal Federal poderia ser fechado apenas por um cabo e um soldado.

O deputado, filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), disse que, “se quiser fechar o STF […] manda um soldado e um cabo”. Ele falava, durante palestra realizada 4 meses atrás, sobre a possibilidade de o Supremo impugnar a candidatura de seu pai .

Sem citar o nome de Eduardo Bolsonaro, Raquel Dodge, afirmou que é importante ter uma “atitude comprometida com as instituições” durante um seminário da Escola Superior do Ministério Público da União na capital paulista.

“É muito importante cultivar o respeito às instituições brasileiras. São instituições muito fortes que têm trabalhado com sobriedade, com moderação para fazer valer a Constituição de 1988 e é portanto muito importante que todos nós tenhamos uma atitude comprometida com respeito às garantias individuais, as instituições brasileiras, porque não só as palavras importam, atitudes também importam”, afirmou.

Segundo a procuradora, é necessário manter o clima de tranquilidade e união no cenário nacional. “Conclamando a todos para que permaneçam nesse espírito de temperança e união nacional em torno de eleições justas e livres no Brasil”.

Indagada sobre manifestação do ministro do STF Alexandre de Moraes de que a Procuradoria deveria apurar o discurso do filho do candidato à presidência pois teria violado a Lei de Segurança Nacional, Dodge disse que não anuncia o que fará. “Como conhecem meu comportamento desde que tomei posse, eu não anuncio o que vou fazer, simplesmente comunico o que fizemos.”

Na segunda-feira (22), em evento sobre os 30 anos da Constituição, também em São Paulo, Moraes afirmou que a declaração de Eduardo Bolsonaro é “crime tipificado na Lei de Segurança Nacional. Artigo 23, Inciso terceiro. Incitar animosidade entre Forças Armadas e insitutições civis.”

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