Diretores de multinacional são presos em operação da PF e do MPF

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Entre os 20 presos na Operação Ressonância estão ex-diretores da Philips no Brasil. Daurio Speranzini, que exerceu o cargo de CEO da multinacional e estava em posição semelhante na GE, e Frederik Knudsen, supervisor de vendas da Philips, são suspeitos de integrar esquema de corrupção na Saúde do RJ chamado de “clube do pregão internacional”. A Philips diz estar colaborando com as autoridades.

De acordo com a investigação, os executivos das empresas que faziam parte do “clube” pagavam até 40% do valor dos produtos ao empresário Miguel Iskin em forma de comissão. Iskin, preso esta manhã, já havia sido alvo da Operação Fatura Exposta, em março de 2017, com o sócio Gustavo Estellita e o secretário estadual de Saúde Sérgio Côrtes. Todos haviam sido soltos pelo ministro Gilmar Mendes.

Resumo

  • São 12presos preventivamente e 8 temporários no RJ e em SP; 2 estão foragidos
  • Foram 43mandados de busca e apreensão
  • Cerca de 180 policiais federaisforam mobilizados nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraíba, Minas Gerais e no Distrito Federal
  • Soltos por Gilmar Mendes, os empresários Miguel Iskine Gustavo Estellita foram presos novamente esta manhã
  • Sérgio Côrtes, secretário de Saúde de Sérgio Cabral preso com Iskin e Estellita, foi intimado a depor, mas não estava em casaquando a PF chegou
  • Os conglomerados atraíram empresas fornecedoras e formaram cartelpara direcionar as compras de equipamentos médicos. Para tal, agiam para manter a direção no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into)
  • O esquema duraria até hoje e não foi interrompido nem com a prisão de Iskin, Estellita e Côrtes

 

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