Diretor do Sindicato dos Bancários diz que cliente tentou agredir funcionária antes da ação dos seguranças

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Após um cliente do Banco do Brasil denunciar um segurança da agência bancária localizada na Avenida Getúlio Vargas, em Feira de Santana, por agressão, o diretor de comunicação do Sindicato dos Bancários de Feira de Santana, Edmilson Cerqueira, se pronunciou sobre o caso e afirmou que o cliente Claudio Carneiro tentou agredir fisicamente uma funcionária do banco.

Segundo Edmilson, a funcionária entrou em contato com o sindicato relatando a situação e pedindo apoio, após sofrer agressões verbais e tentativa de agressão física por parte do cliente. Ele informou ainda que a funcionária já prestou queixa na delegacia.

“Segundo ela, se não fosse a interferência do segurança que conteve o cliente, poderia ter ocorrido de fato a agressão. Ela disse que também prestou queixa e achamos que o funcionário não tem culpa pela demora no atendimento”, defendeu.

De acordo com Edmilson Cerqueira, em Feira de Santana o Banco do Brasil reduziu 16 caixas, fechou a agência da JJ Seabra, reduziu o atendimento na agência da Maria Quitéria e na Getúlio, onde o fato ocorreu, tem poucos caixas atendendo. Ele afirma que o cliente tem razão em reclamar, mas que deve fazer isso da maneira correta.

“A cada dia que passa os bancários têm metas a serem cumpridas e o banco não investe, pelo contrário. Estão fechando agências, com plano de demissões voluntárias. Todas as agências que tiveram caixas explodidos, em cidades próximas a Feira, não foram reabertas e esses clientes vêm para Feira de Santana. Como é que tem um aumento de demanda com a redução de funcionários? Isso revolta o cliente, mas ele não pode tentar agredir um funcionário. Temos relatos de funcionários que já receberam tapas no rosto. O cliente tem razão em reclamar pela demora, mas tem que reclamar com a direção do banco, com o Procon”, destacou.

O diretor de comunicação do sindicato dos bancários ainda cobrou providências por parte dos órgãos fiscalizadores com relação ao atendimento nas agências bancárias de Feira de Santana.

“O que é que o Procon faz com relação aos descumprimentos dos bancos? O que é que o Ministério Público fez quando os bancos em Feira reduziram uma hora de atendimento ao público? Os funcionários não tem culpa dos maus tratos a população, inclusive os próprios bancários são sobrecarregados”, afirmou.

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