Diante da incapacidade da secretaria de educação Jayana Ribeiro ano letivo é comprometido com greve dos professores

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Os professores da rede municipal de Feira de Santana entraram em greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (12). A categoria reivindica o cumprimento da lei que estabelece 1/3 da carga horária para planejamento das atividades docentes. O aviso de uma suposta greve já havia sido dado há algum tem, porém a secretária fez pouco caso da situação e acabou gerando esse absurdo.

Como se já não bastasse os quase quatro meses de greve no ano passado a secretária mais uma vez não conseguiu entrar em acordo com a APLB mostrando sua incapacidade administrativa e ignorando a Lei. Novamente  os alunos da rede municipal se prejudicam logo no inicio do ano letivo.

O que é estarrecedor é que a então secretária não apresentou nenhum planejamento que possa convencer os professores a acabar com a greve. O que se comenta na cidade é que a mesma de forma costumeira esta esperando a competência e o trabalho do prefeito José Ronaldo para negociar com a APLB e acabar com o tormento do ano letivo.

É importante salientar que o governo municipal sempre vem dado todo apoio a educação na cidade, porém a responsável pela Secretaria de Educação deixa a desejar no quesito organização e responsabilidade para com os alunos da rede.

A mãe de aluna, Edna Nascimento questionou a  administração da secretária, já que  em uma altura do campeonato dessas existe  uma greve. “Não podemos culpar o prefeito, pois esse vem trabalhando pela educação na cidade e nem os professores que só estão exigindo o que é de direito deles, neste caso a culpa é da secretária mesmo, que pouca importância a educação na cidade”

Segundo a diretora da APLB no município, Marleide Oliveira, Feira de Santana tem cerca 2 mil professores na rede municipal e a categoria ainda está aberta ao diálogo. “Estamos abertos a negociação, não queremos intransigência, mas a prefeitura só sabe dizer não, não, não! Os professores estão cansados, precisam do tempo para preparar as aulas. Precisamos que a lei seja cumprida”, afirmou.

Ainda segundo ela, na semana passada a APLB apresentou um mandado de segurança à Justiça para obrigar a prefeitura a cumprir a determinação. “Todos os outros municípios e cidades vizinhas estão cumprindo a lei. Feira também precisa se organizar”, disse Marleide.

A prefeitura de Feira de Santana se pronunciou através de nota em que afirma que para atender a demanda seria necessário contratar 610 novos professores, o que provocaria um aumento de 20% na folha de pagamento, que sairia de R$ 146,7 milhões para R$ 168.7 milhões.

O ano letivo na rede municipal de Feira de Santana estava previsto para começar ontem (11). Com a declaração de greve, no entanto, não há prazo para o início das aulas.

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