Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase em destaque

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Com o objetivo de alertar a população sobre o que é a hanseníase e suas formas de atuação e tratamento, é celebrado no último domingo do mês de janeiro o dia mundial de luta contra a doença. Conforme o Ministério da Saúde, o Brasil registrou cerca de 33 mil novos casos em 2012 – o que representa uma queda de 32,6% em comparação a 2002, quando foram identificados 49 mil novos casos – e, atualmente, cerca de 29 mil pessoas estão em tratamento no país.

A campanha conta com o apoio da deputada estadual Graça Pimenta (PMDB), profissional de saúde e vice-presidente da Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa (AL). “É relevante a redução significativa nos casos da hanseníase num intervalo de 10 anos, mas é preciso que a população continue alerta quanto aos sintomas e busque as formas de erradicação da doença o mais cedo possível, já que a mesma tem cura e o tratamento é oferecido gratuitamente pelo SUS – dura de seis meses a um ano. Acredito que, antes de tudo, é preciso que haja execução de ações programáticas e maior divulgação de campanhas para intensificar o alerta à população. Vale salientar que é preciso que um diagnóstico precoce seja realizado para evitar que a doença seja transmitida para outras pessoas e que surjam sequelas”, pontua a parlamentar.

Neste mês, o Ministério da Saúde lançou uma campanha dirigida à população e aos profissionais de saúde com o slogan “Hanseníase tem cura”. A campanha visa orientar os profissionais de saúde a identificar os sinais e sintomas da doença objetivando o diagnóstico precoce através de cartazes, e-mail informativo aos profissionais de saúde, spot de rádio, outdoors e campanhas na internet, especialmente nas redes sociais.

A hanseníase atinge, principalmente, a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas varia de dois a cinco anos e, se for logo diagnosticada, a cura pode chegar a mais de 80% dos casos. Os sintomas mais comuns são manchas brancas, vermelhas ou marrons em qualquer parte do corpo, com alteração da sensibilidade, caroços, algumas vezes avermelhados e doloridos, perda de sensibilidade ao calor, à dor e ao tato, febre, edemas e dores nas juntas.

Também conhecida como lepra, morféia, mal-de-Lázaro, mal-da-pele ou mal-do-sangue, não é uma doença hereditária e a forma de transmissão é através das vias aéreas: uma pessoa infectada libera bacilo no ar e cria a possibilidade de contágio. Porém, a maioria das pessoas é resistente ao bacilo e, portanto, não adoece. De acordo com o Ministério da Saúde, a meta é eliminar a doença – que tem registrado menos de um caso para cada 10 mil habitantes – até 2015.

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