Defesa de PM que matou Leandro Lo diz que policial atirou em legítima defesa

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Uma semana após a prisão de Henrique Otavio Oliveira Velozo, tenente da Polícia Militar de São Paulo que atirou contra o campeão mundial de Jiu Jitsu, Leandro Lo, a defesa apresentou a versão de legítima defesa. De acordo com Cláudio Dalledone Júnior, advogado do militar, os disparos foram feitos porque no momento Henrique estava sendo cercado por outros lutadores.

Leandro Lo morreu após ser baleado na testa na madrugada do dia 7 de agosto, durante um show do grupo Pixote, no Esporte Clube Sírio, no Planalto Paulista, na zona sul de São Paulo.

De acordo com a defesa, o policial estava cercado por seis lutadores de Jiu Jitsu. “A ação dele é uma ação legítima. Ele foi ali cercado por seis lutadores de jiu-jítsu”, disse Dalledone. O advogado, no entanto, não informou se o PM chegou a ser agredido pelo grupo.

Ao jornal Folha de São Paulo, Dalledone Júnior afirmou que já pediu que a Polícia Civil que realize exames complementares no corpo do lutador Leandro Lo. Entre os pedidos estão exame complementar de alcoolemia e de uso de anfetaminas e drogas.

“Tudo deve ser apurado e cada um responderá por suas responsabilidades. Para isso, a defesa não poupará esforços jurídicos e legais para fazer com que a verdade seja reestabelecida”, acrescenta a nota encaminhada pela defesa ao jornal.

Desde o dia 7 de agosto, Henrique está detido no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte da capital. Ele teve o pedido de prisão temporária de 30 dias aceito pela Justiça e se entregou à Corregedoria da PM no mesmo dia.

O militar foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil. Em seu depoimento à Polícia Civil, ele permaneceu em silêncio. De acordo com as investigações, após atirar em Leandro, ele teria ido para uma outra casa noturna, onde comprou bebidas alcoólicas e, depois, seguiu até um motel.

Fonte: Metro1

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