Medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 4,1 pontos em agosto, para 83,6 pontos. O dado se refere ao comparativo com julho. Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 2,7 pontos, para 80,7 pontos. A melhora da expectativa em relação aos próximos meses fez o indicador voltar a subir, segundo a coordenadora das Sondagens do FGV Ibre, Viviane Seda Bittencourt.
“Existe uma visão mais favorável sobre o ambiente econômico no curto prazo, que pode estar sendo influenciado pela melhora do mercado de trabalho e desaceleração da inflação. Isso contribui para o aumento do ímpeto de compras, que ocorre de forma mais intensa para as classes de renda mais altas”, explanou a economista.
Em agosto, o Índice de Expectativas (IE) avançou 6,0 pontos, indo para 92,6 pontos, maior valor desde fevereiro de 2020, período pré-pandemia. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,4 ponto, ficando 71,7 pontos, melhor resultado desde novembro de 2020.
Entre os quesitos que compõem o ICC, o que mais influenciou o resultado no mês foi a alta de 11,3 pontos do ímpeto para compra de bens duráveis. Com 79 pontos, este componente está no maior nível desde dezembro de 2019.
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