A Dama de Ferro: Com medidas antipáticas, gastos duvidosos e contratações suspeitas, Eremita Mota tem início conturbado na gestão da Casa Legislativa

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Como se não bastasse o início atabalhoado de gestão, a Câmara Municipal ainda não enviou ao Executivo o projeto de lei, já aprovado com as emendas, do Orçamento 2023, para sanção ou veto do prefeito.

O Protagonista foi informado que, inclusive, a Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan) está dando “uma mãozinha” ao legislativo para tentar acelerar a conclusão dos trâmites técnicos.

Desta forma, o Município está, ainda, sem Orçamento para este ano. Um dos reflexos dessa moleza da Câmara foi sentido no bolso dos servidores municipais da Prefeitura. Sem Orçamento sancionado, faltou dinheiro para pagamento dos salários do funcionalismo em dia – geralmente no último dia do mês.

O blog entrou em contato com o prefeito sobre o assunto. Colbert confirmou o não-recebimento do projeto de lei do Orçamento, que deveria ser enviado por parte da Câmara. “Até apelamos para que o envio seja agilizado para evitarmos impasses financeiros”, acentua.

GESTÃO

Aliado a esta morosidade para entrega do Orçamento, a nova gestão da Câmara também se vê às voltas com medidas antipáticas da presidência, sobre os servidores da Casa, a exemplo do cancelamento do Abono Natalino, em dezembro. O cancelamento do concurso público da Câmara, ainda sem as devidas explicações, é outra ferida na gestão.

A contratação de duas empresas para assessoria jurídica na Casa, por determinação de Eremita, também está arranhando a goela de muita gente. As reações e questionamentos, na sessão desta quinta (2), foram duros.

O Regimento Interno tem sido ferido de morte constantemente pela nova presidente, segundo o experiente vereador José Carneiro, ex-presidente da Casa.

Tudo isso, batido no “liquidificador político”, gera desgaste. O burburinho de bastidor já aponta, até mesmo, para um pedido de afastamento de Eremita.

O Protagonista

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