Com gol de mão, Peru tira Brasil da Copa América

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A seleção brasileira não para de dar vexame. Neste domingo à noite, conseguiu a façanha de ser eliminada na primeira fase da Copa América Centenário, ao perder para o Peru por 1 a 0, em Foxborough, e ficar em humilhante terceiro lugar no Grupo B, com apenas quatro pontos. A desclassificação vai representar, com quase toda certeza, o fim do ciclo de Dunga no comando. A demissão deve ser confirmada nos próximos dias pelo presidente da CBF, Marco Polo Del Nero.

O técnico nas próximas rodadas das Eliminatórias e na Olimpíada será outro. Tite, do Corinthians, é cotado para assumir o cargo.

O jogo deste domingo foi mais uma página rasgada na história de uma seleção que um dia foi gloriosa. Uma seleção que numa Copa do Mundo em casa levou um 7 a 1 da Alemanha. E que nas duas últimas Copas América, a do ano passado sob o comando de Dunga, não passara das quartas de final. Mas contra o Peru deu para perceber que o fundo do poço ainda não havia chegado.

Dunga pagou o preço da indecisão, de não saber montar o time e de fazer opções erradas ao escalar e ao trocar a equipe. Não adianta reclamar dos seis cortes que foram feitos em relação à convocação inicial, aos problemas na preparação. Um time que só consegue ganhar do Haiti não tem desculpa.

Desde 1987 que o Brasil não saía na primeira fase de uma Copa América. Neste domingo, como se viu na eliminação nas quartas de final da Copa da África do Sul, em 2010, o que se viu foi um Dunga passivo, incrédulo na beira do campo. Ele não sabia o que fazer com o time, como mudá-lo. Aceitou sem reagir ao domínio peruano no segundo tempo.

Mais uma vez a seleção brasileira se complicou diante de um time estruturado. Fez uma primeira etapa até razoável, embora a falta de maior objetividade. Mas a segunda foi sofrível, e sofrida. A evolução tão decantada por Dunga e os jogadores não se acham em campo. A não ser contra adversários como o Haiti.

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