Com gás a mais de R$ 100, famílias voltam a cozinhar no fogão a lenha; assista

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Na casa da dona Verônica Costa, o fogão passou a ser utilizado apenas para cozinhar refeições em que o preparo seja rápido. O motivo: o alto custo do botijão de gás que passou a ser um dos principais vilões do orçamento das famílias. A solução para tentar driblar as dificuldades financeiras surgiu do lado de fora do imóvel onde ela passou a preparar os alimentos. Agora no fogão a lenha.

Assista:

No último levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o botijão de gás aparece com alta de mais de 30% desde o fim de 2020. Em alguns Estados, a média do valor ultrapassa R$ 110, o que representa mais de 10% do salário mínimo.

Em setembro deste ano, a Petrobras anunciou que vai destinar R$ 300 milhões para a criação de um programa social de apoio a famílias de baixa renda para compra de insumos essenciais, durante 15 meses, com foco no gás de cozinha. A verba foi aprovada pelo Conselho de Administração da estatal.

De acordo com a companhia, o formato do programa está em fase final de estudos, assim como a definição do critério de escolha das famílias em situação de vulnerabilidade e a busca de parceiros para captação de investimentos.

Em Salvador, a Central Única das Favelas (Cufa) realiza entrega de gás de cozinha em comunidades carentes. Só neste ano, foram entregues mil botijões nos bairros de Pirajá e Granjas Rurais. Já no ano passado, mais de duas mil famílias foram beneficiadas em seis bairros da capital baiana.

Informações: Bahia Notícias

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