Com 1 bilhão no YouTube, MC Zaac fala de preconceito contra o funk

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Com mais de 1 bilhão de visualizações nos vídeos e músicas que ultrapassam as 500 milhões de execuções nas plataformas digitais, MC Zaac se tornou um dos grandes nomes do funk brasileiro.

Em entrevista exclusiva ao R7, que você confere no vídeo abaixo, o cantor falou sobre o sucesso que o levou a fazer parcerias com grandes nomes nacionais e internacionais: “Nunca imaginei que uma música minha teria 500 milhões de visualizações. Minha intenção sempre foi tocar minhas músicas nos bailes. Foi tomando uma proporção muito grande”.

MC Zaac com a cantora sueca Tove Lo e com a brasileira Luísa Sonza

Zaac lançou, recentemente, o primeiro EP, chamado Linha de Frente, e prepara o álbum de estreia para o início de 2022. Ele garante que não tem limitações quantos aos gêneros musicais: “Um álbum de funk, mas brincando um pouco com o pop, que é um caminho que eu venho trilhando há um bom tempo”.

Dono de uma lista de parcerias de peso, Zaac já trabalhou com Anitta em diversos hits como Vai MalandraBola Rebola, e Desce Pro Play. Além dela, o cantor já colaborou com Ivete Sangalo, em Não Pode Parar, Luísa Sonza, em Toma, e artistas internacionais como Tove Lo, J. Balvin e Tyga.
Ele conta que não tem vergonha de enviar mensagens diretamente aos artistas para sugerir parcerias: “Um sonho muito grande é fazer um som, mas um som bom, um som que hita de verdade, tanto aqui quanto lá fora, com o Bruno Mars. Ele é um cara muito versátil, ele faz tudo e fica tudo com a cara dele”, diz Zaac, ao exibir uma tatuagem de Bruno Mars e Anderson Paak, que formam a dupla Silk Sonic.
Zaac mostrou tatuagem em homenagem a dupla Silk Sonic

Sucesso também nas redes sociais, Zaac ultrapassou a marca de 1 milhão de seguidores no Instagram. Ele fala sobre o lado negativo da internet ao citar os ataques de ódio sofridos por Luísa Sonza: “As pessoas falam muito de empatia e têm zero empatia, zero amor. A Luísa é uma artista incrível. Eu vi, presenciei o talento que ela é. Não merecia tudo isso. Acho que deveria ter uma punição mais séria para esse tipo de coisa. Isso pode matar”.

Entre os assuntos abordados, o cantor de Diadema, São Paulo, fala sobre o alcance internacional do funk e a discriminação que o ritmo sofre no Brasil: “O funk está muito grande e vai crescer mais ainda. Aos poucos, está se quebrando essa barreira do preconceito. O preconceito rola mais aqui no nosso país do que fora. Lá foram as pessoas amam e aqui muitas pessoas discriminam”.

Informações: R7

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