Ciro Gomes anuncia apoio a candidatura de Lula no segundo turno

SAO PAULO, BRAZIL - SEPTEMBER 24: Presidential candidate Ciro Gomes of the Democratic Labour Party talks to the media before a televised debate organized by a pool of local media at SBT Studios on September 24, 2022 in Sao Paulo, Brazil. Candidate Lula Da Silva, who leads most of the polls, has announced his absence from this debate and promised to attend the last one in Rio de Janeiro a day before the voting. (Photo by Rodrigo Paiva/Getty Images)
SAO PAULO, BRAZIL - SEPTEMBER 24: Presidential candidate Ciro Gomes of the Democratic Labour Party talks to the media before a televised debate organized by a pool of local media at SBT Studios on September 24, 2022 in Sao Paulo, Brazil. Candidate Lula Da Silva, who leads most of the polls, has announced his absence from this debate and promised to attend the last one in Rio de Janeiro a day before the voting. (Photo by Rodrigo Paiva/Getty Images)

Mesmo com as diferenças políticas, o PDT, partido do ex-governador do Ceará Ciro Gomes, decidiu apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da disputa presidencial, que ocorrerá no dia 30 de outubro. Segundo o presidente da sigla, Carlos Lupi, Ciro seguirá a decisão.

Em coletiva de imprensa, nesta terça-feira (4/10), Lupi oficializou o apoio ao petista e disse que a decisão foi unânime.

“Todos os partidários vão seguir o partido. Se o partido decide e os partidários não seguem, para que ter partido?”, falou Lupi. “Ciro participou da reunião e disse que endossa integralmente a decisão do partido”, concluiu.

Veja a declaração de Lupi:

Derrotado pela quarta vez na corrida ao Palácio do Planalto, Ciro já foi ministro da Integração Nacional durante o governo do petista.

Para a costura do acordo com o ex-presidente, o partido condicionou a implementação de pelo menos três projetos do pedetista no plano de governo do PT. Entre eles:

Quarta e última tentativa

Ciro Gomes teve a sua pior votação para o Planalto nesta eleição, que foi a quarta e, segundo o pedetista, última ao cargo.

 

“O futuro a Deus pertence. Se eu ganhar, quero trocar a minha reeleição pela reforma que o país precisa ter, e que foi jogada na lata do lixo. Se eu não vencer, quero ajudar a juventude a pensar as coisas, sem a suspeição de uma candidatura. Essas coisas sempre podem mudar, mas tenho 64 anos, dei a minha vida inteira à causa do povo brasileiro”, declarou.

Antes, Ciro tentou o Planalto em 1998 e 2002, pelo PPS, e em 2018 pelo seu atual partido, o PDT. Em 1998, teve 7,4 milhões de votos. Em 2002, 10,2 milhões de votos. Em 2018, obteve 13,3 milhões de votos. Agora, foi votado por 3,5 milhões de brasileiros.

Foi deputado, prefeito, ex-governador do estado do Ceará, ministro da Fazenda, durante o governo Itamar Franco, e da Integração Nacional, no governo do ex-presidente Lula.

 

Fonte: metropoles.com

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