Após ter sido encontrado morto neste domingo (22), numa roça de cacau na cidade de Barra do Rocha , Muniz Cigano (65), tio do vereador barrochense Edvaldo Cigano, que encontrava-se desaparecido desde a última sexta-feira (20), inúmeros ciganos da cidade e redondezas, desferiram diversos tiros em Elder Moraes (30) e em outro rapaz que estava em sua companhia, Vilson Miranda Rodrigues, funcionário da empresa SPA.
A Polícia Militar foi acionada, mas os ciganos empreenderam fuga abandonando 5 veículos no local. Elder morreu no local. Vilson foi socorrido com vida por profissionais do SAMU e encaminhado ao Hospital Geral de Ipiaú, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
Ainda segundo informações de populares, Elder teve um desentendimento com o cigano Muniz devido à venda de um carro, ameaçando-o em seguida dias antes de Muniz ter desaparecido. Populares também informaram que Elder foi até o acampamento dos ciganos para prestar seus sentimentos à família do idoso, sendo surpreendido por um grupo que atirou diversas vezes em sua direção.
Elder foi atingido cerca de 15 vezes pelos disparos. Foram utilizadas mais de uma arma, devido aos estojos de calibres diferentes encontrados no local. A população da cidade ficou chocada e apedrejou os veículos que os ciganos abandonaram e tentaram atear fogo em um deles. Os militares do 2º Pelotão/Barra do Rocha e do PETO evitaram o pior.
Diligências foram e estão sendo realizadas a fim de prender o filho de Muniz, principal acusado de desferir os tiros contra Elder e Vilson. O primeiro era natural da cidade de Ibirataia, mas morava atualmente em Barra do Rocha. Duas guarnições da CIPE/Sudoeste também estiveram no local da tragédia a fim de manter a ordem.
Os carros abandonados foram apreendidos e conduzidos para a Delegacia de Polícia de Ipiaú. O Departamento de Polícia Técnica esteve no local e realizou o levantamento cadavérico. O clima de tensão ainda continua na cidade. O policiamento foi reforçado. Fonte: Redação com informações Cabuloso.
