Centro de Abastecimento de Feira de Santana passa a cobrar por estacionamento

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Os comerciantes do Centro de Abastecimento de Feira de Santana foram pegos se surpresa após uma nova determinação ser aplicada no entreposto comercial, a cobrança do estacionamento. As informações são do site Acorda Cidade

Segundo os comerciantes, a cobrança é de R$ 5 por hora. Na opinião deles, isso pode afastar o fluxo de clientes.

Zelito Carneiro contou a reportagem do Acorda Cidade que o movimento já está enfraquecido, e após esta nova determinação, as vendas poderão cair com mais frequência

“O pessoal já não está vendendo muito aqui, agora que vai piorar com eles querendo cobrar R$ 5 por hora. Isso é um absurdo o que está acontecendo aqui no centro de Abastecimento, os clientes já estão reclamando do jeito que está, e agora com essa informação de cobrança, agora que eles não irão comprar mais nada aqui, vão querer ir para as feiras dos bairros”, disse.
Segundo outro comerciante que preferiu não se identificar, a cobrança é tanto para os clientes, como para os próprios comerciantes.

“Isso começou tem poucos dias. Quando cheguei ali na portaria que fiquei sabendo, deixei o carro lá fora. Até nós que trabalhamos aqui, temos que pagar pelo estacionamento”, lamentou.

A reportagem do Acorda Cidade conversou com Cristiano Gonçalves, diretor do Centro de Abastecimento. Ele relatou que esta determinação foi fruto de uma reunião realizada entre o secretário de Agricultura, Pedro Américo, juntamente com alguns comerciantes.
De acordo com Cristiano Gonçalves, foi um pedido feito pelos próprios trabalhadores, como forma de organizar o trânsito no entreposto comercial.

A reportagem do Acorda Cidade foi solicitada por comerciantes do Centro de Abastecimento de Feira de Santana, após uma nova determinação ser aplicada no entreposto comercial, a cobrança do estacionamento.

Segundo os comerciantes, a cobrança é de R$ 5 por hora. Na opinião deles, isso pode afastar o fluxo de clientes.

Zelito Carneiro contou a reportagem do Acorda Cidade que o movimento já está enfraquecido, e após esta nova determinação, as vindas poderão cair com mais frequência.

“O pessoal já não está vendendo muito aqui, agora que vai piorar com eles querendo cobrar R$ 5 por hora. Isso é um absurdo o que está acontecendo aqui no centro de Abastecimento, os clientes já estão reclamando do jeito que está, e agora com essa informação de cobrança, agora que eles não irão comprar mais nada aqui, vão querer ir para as feiras dos bairros”, disse.

Segundo outro comerciante que preferiu não se identificar, a cobrança é tanto para os clientes, como para os próprios comerciantes.

“Isso começou tem poucos dias. Quando cheguei ali na portaria que fiquei sabendo, deixei o carro lá fora. Até nós que trabalhamos aqui, temos que pagar pelo estacionamento”, lamentou.

A reportagem do Acorda Cidade conversou com Cristiano Gonçalves, diretor do Centro de Abastecimento. Ele relatou que esta determinação foi fruto de uma reunião realizada entre o secretário de Agricultura, Pedro Américo, juntamente com alguns comerciantes.

De acordo com Cristiano Gonçalves, foi um pedido feito pelos próprios trabalhadores, como forma de organizar o trânsito no entreposto comercial.

“Há alguns dias, o secretário Pedro Américo esteve aqui no Centro e conversou com alguns comerciantes e permissionários de vários setores. Ele ouviu diversas reivindicações, dentre elas, a questão da mobilidade do Centro de Abastecimento. As pessoas que fazem compras aqui, sabem como realmente funciona, existem muitos caminhões parados, carros estacionados, o que até demonstra que aqui está tendo público, porém precisava verificar essa questão da mobilidade. Então desta forma, uma empresa está na responsabilidade de ficar na portaria entregando tikets do estacionamento. A pessoa vai acessar o Centro de Abastecimento, realizar suas compras e depois sair. Caso esta pessoa tenha feito tudo isso dentro de uma hora, ela vai entregar o mesmo ticket na saída, e não será cobrada, mas caso o tempo passe, aí sim, será cobrado um valor de R$ 5”, explicou.

Ainda segundo o diretor do Centro de Abastecimento, negociações podem ser feitas, como aumentar o tempo limite do estacionamento.

“O que não podemos deixar o que já vem acontecendo aqui, é a pessoa chegar de manhã, deixar o carro o dia todo estacionado, enquanto que outras pessoas que querem realizar as compras, não encontram onde estacionar. Então o que é que acontece, eu irei me reunir já que houve esta polêmica, para verificar qual possibilidade podemos fazer, aumentar para 1h30, 2h de permanência, para que possamos ter a rotatividade aqui dentro, foram os próprios comerciantes que solicitaram esta organização”, concluiu.

A Prefeitura Municipal de Feira de Santana disse que não foi comunicada sobre cobrança de estacionamento no centro de abastecimento e medida será reavaliada. Confira o que diz a prefeitura:

Na manhã desta quinta-feira (14), os frequentadores do Centro de Abastecimento de Feira de Santana foram surpreendidos com o início da cobrança de estacionamento rotativo por parte da empresa F Alves Queiroz Eirelli, responsável pela gestão do estacionamento de carga e descarga do local. A medida tomada pela empresa estabeleceu uma tolerância de uma hora para o estacionamento no local

A decisão de implementar a taxa não foi comunicada previamente à Prefeitura, e a medida agora está sob revisão. A empresa obteve a responsabilidade pela administração, controle, exploração comercial e manutenção do estacionamento de carga e descarga do Centro de Abastecimento por meio de um processo licitatório realizado no ano passado, em conformidade com as orientações do Ministério Público.

O secretário de Agricultura de Feira de Santana, Pedro Américo, esclareceu que a empresa tinha autonomia para implementar a cobrança, mas a falta de comunicação prévia com a Prefeitura gerou surpresa e questionamentos. Ele destacou que a prefeitura não foi informada sobre essa decisão.

“A empresa tinha a autonomia para realizar essa cobrança. Eles poderiam ter feito isso no passado, poderiam ter feito agora, ou daqui a um mês. No entanto, eles não comunicaram a prefeitura. Hoje de manhã, por volta das cinco ou seis horas, recebi a informação de que eles implementariam essa cobrança. Não houve diálogo prévio”, apontou.

Ele acrescenta que a falta de diálogo prévio gerou preocupações quanto aos impactos da medida, especialmente em relação às obras em andamento no entreposto. Pedro Américo enfatizou o compromisso em buscar aperfeiçoar o processo, suspendendo a cobrança temporariamente e promovendo um diálogo para encontrar a melhor abordagem.

“Estamos abertos para dialogar e encontrar a melhor forma de fazer isso. A gestão pública precisa saber o que é possível fazer no tempo certo”, disse o secretário.

Informações extraídas do Acorda Cidade
Foto: Paulo José

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