O sepultamento do jovem Alan Lima Santos, no último sábado (01) em Humildes- Ba. Contou com a presença do deputado federal Colbert Martins e do deputado estadual Carlos Geilson, que fizeram questão de solidariza-se com a família do jovem morto, segundo ocorrência polícial, por troca de tiros com a guarnição da polícia militar.
O caso Alan foi levado à Câmara Federal no dia de ontem, segunda-feira (3) O deputado federal Colbert Martins (PMDB) prometeu em participação ao Jornal Transamérica deste sábado (1º), provocar a comissão de Direitos Humanos da Câmara e exigir apuração e acompanhamento sobre a morte do jovem de 18 anos, decorrente de ação policial na semana passada dia 29.
Para o radialista e deputado estadual Carlos Geilson “É um caso que começa a ganhar contorno, a ter outra vertente de acompanhamento nacional”, enfatizou o deputado.
O CASO
O jovem Alan Lima Santos, 18 anos, foi baleado durante troca de tiros na quarta-feira (30) com uma guarnição da polícia militar de Feira de Santana. Segundo o jornal, ele chegou a ser socorrido ao HGCA, onde permanecia internado. No Boletim de Ocorrência (BO) não consta mais informações.
Pessoas ligadas à família contam que a família conta a versão de que o jovem, que guiava uma moto, foi baleado por não parar em uma blitz. Segundo mãe de Alan, o mesmo veio a falecer na manhã desta sexta-feira. Ao saber do falecimento do filho, a mãe ficou desesperada e saiu aos gritos pelas ruas do distrito. “Mataram meu filho. Meu filho era trabalhador, era um inocente”, gritava a mãe entre lágrimas, próximo a delegacia. Alan era morador da Vila Fluminense.
Protesto na BR 324
Na tarde desta sexta-feira (31) moradores do povoado de Vila Fluminense e familiares do jovem Alan bloquearam a pista na BR 324, sentido Salvador/Feira de Santana, revoltados pelo fato do jovem não ter resistido aos tiros e ido à óbito. O tráfego ficou interropido por mais de duas horas. Segundo parentes da vítima, o fato aconteceu depois que o jovem Alan resistiu a passar por uma blits, o mesmo estava conduzindo uma motocicleta.
Protesto no sepultamento
Durante a passagem do cortejo na rua principal do distrito, a população fez uma parada em frente a Delegacia Policial, onde foi pedido justiça para o caso. “Queremos justiça! Queremos justiça!” exclamava a população. Faixas levadas por parentes e amigos com pedido de justiça e denúncia acompanhava o momento, o fato chocou toda a população. Informações- Ana Paula Silva/Assesoria Carlos Geilson