Caminhoneiros fazem manifestação na BR-116 Norte, em Feira de Santana

Foto: Ed Santos
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Caminhoneiros realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira (24/02) em Feira de Santana contra o preço dos combustíveis e os valores baixos dos fretes. Eles interditaram os dois sentidos do km 420 da BR-116 Norte, próximo à passarela do bairro Cidade Nova, e momentos depois liberaram, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), parte dos sentidos das pistas para a passagem de automóveis e ônibus.

O policial rodoviário federal, Pedro de Jesus, informou ao Acorda Cidade que a liberação da pista foi negociada com os caminhoneiros e que foi determinada a retirada dos pneus que estavam sendo queimados na rodovia.

“O principio básico da PRF durante a manifestação é tentar contornar a situação da melhor forma possível, e de maneira pacífica para garantir o direito de ir e vir das pessoas. De forma alguma aceitamos a queima pneus. A manifestação deles é pacífica e estamos os orientando para que continue desta forma, sem atrapalhar o cotidiano das outras pessoas”, disse o PRF informando que os caminhoneiros vão passando pelas rodovias e, em determinados momentos, param e fecham a pista para realizar o protesto. O mesmo está acontecendo em várias partes do país.

De acordo com o último balanço da PRF, divulgado ontem (23) à noite, motoristas enfrentam dificuldades para atravessar 64 pontos de 23 rodovias federais em seis estados. Os estados mais prejudicados são Rio Grande do Sul, com 23 pontos interditados, Santa Catarina, com 15 trechos bloqueados e Paraná, com dez bloqueios. As rodovias de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais também têm pontos bloqueados.

O caminhoneiro Darlan Júnior reclamou do preço dos combustíveis e disse que ele e os colegas vão esperar uma resposta da presidente Dilma, que estará em Feira de Santana amanhã (25).

“Sem caminhão o Brasil para. Queremos mostrar isso para a presidente e amanhã vamos aguardar uma resposta dela aqui. O preço do frete abaixou e o preso do óleo Diesel aumentou. Estamos reivindicando a redução do preço. Não tem condições nenhuma de a gente trabalhar assim”, desabafou.

Ed Santos

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