O presidente do PMDB em Salvador, deputado estadual Bruno Reis, declarou que a escolha do nome do candidato governista e o momento da decisão podem interferir na estratégia da oposição, mesmo que os partidos estejam protelando a definição do nome mais cotado para concorrer com a candidatura da situação em 2014. “Se houver antecipação por parte do governo pode ter antecipação do nome da oposição”, garantiu em entrevista à rádio Tudo FM. na manhã desta quarta-feira.
Entre os problemas apontados por ele estão a candidatura da senadora Lídice da Mata (PSB), para fazer palanque à de Eduardo Campos (PSB) para a Presidência da República, e a indefinição da composição na chapa majoritária. “Tem a candidatura do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo (PDT) e o PP, terceiro maior partido de Wagner, que não abre mão de vaga na chapa majoritária e a candidatura de Lídice”, afirmou. Para o peemedebista, essas indefinições podem alterar a disputa em 2014.
“É lógico que se houver mudanças lá, no campo do governo, nós tenhamos que mudar a nossa estratégia aqui. A nossa estratégia é cada um ir trabalhando a sua candidatura e quando houver uma reunião nós vamos definir aqui”, declarou. Bruno Reis garantiu que “não vai ter briga” para definir o nome da oposição e trabalha com a possibilidade de candidatura única. Afirmou torcer para que o nome do presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, seja o escolhido.
Mas afirmou que o partido está disposto a apoiar outro nome oposicionista em caso de candidatura única. “Não sendo Geddel, será outro nome do grupo”.
