Bolsonaro: sem reforma, em 2024 governo não terá dinheiro para pagar salários

O presidente da República, Jair Bolsonaro, assina o decreto que dispõe sobre a aquisição, o cadastro, o registro, a posse, o porte e a comercialização de armas - SINARM e SIGMA.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, assina o decreto que dispõe sobre a aquisição, o cadastro, o registro, a posse, o porte e a comercialização de armas - SINARM e SIGMA.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a importância da aprovação da reforma da Previdência . O presidente disse que os ministérios estão bem equipados e com ministros capazes e técnicos. Entretanto, o que trava os avanços é a falta de verba. Além disso, destacou que, sem reforma, pode faltar dinheiro para custear salários de trabalhadores na ativa.

Bolsonaro usou como exemplo o ministério da Ciência e Tecnologia. Ele elogiou o currículo e a trajetória do ministro e astronauta Marcos Pontes, mas disse que os avanços são limitados porque a verba é pouca:

— O problema agora é dinheiro. Por isso, precisamos da reforma da Previdência . Ela é salgada para alguns, mas estamos atacando privilégios — disse Bolsonaro, durante evento na Firjan.

Nesta segunda-feira (20), o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho , disse que o governo pode apoiar as alterações feitas pelo Congresso na reforma da Previdência , caso o texto alternativo preserve o impacto fiscal e as linhas mestras do projeto enviado pelo Executivo.

O presidente frisou que, caso o texto que propõe a mudança no sistema de aposentadorias do país não seja aprovado, em cerca de quatro anos não terá dinheiro para custear salários:

— Se não fizermos isso (reforma da Previdência), no máximo, em 2024, vai faltar dinheiro para pagar quem está na ativa.

Bolsonaro aproveitou a ocasião para falar sobre as alianças entre o Brasil e outros países. Na avaliação do presidente, os acordos devem ser feitos com quem “tenha o que oferecer” ao Brasil.

— Querem que eu me aproxime de Venezuela, Bolívia, Cuba? Com todos respeito a estes países, mas devemos nos aproximar de quem é melhor do que nós.

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