Em conversa com apoiadores, na saída do Palácio da Alvorada, na manhã desta quarta-feira (11/5), o presidente Jair Bolsonaro (PL) questionou aos seus apoiadores, quanto estava custando o preço da carne, tipo picanha, nos outros países.
“O preço da carne lá fora subiu muito?”, pergunta Bolsonaro a uma apoiadora que diz ter acabado de voltar do exterior. A mulher diz, durante o relato que, quando residia em um país estrangeiro, comprava meio quilo picanha por R$ 100.
Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação – quando o controle de todos os preços é perdido
Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país
Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moedas
No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros
Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas
Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação – quando o controle de todos os preços é perdido
Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um paí
“A crise é no mundo todo. Aqui no Brasil está caro? Está. Mas alguns me acusam injustamente. No Brasil, quanto está o quilo da picanha? Menos da metade do preço que lá de fora. Está caro? Está caro”, disse o chefe do Executivo.
“Vocês lembram do ‘fica em casa e a economia a gente vê depois?’ Quem mandou ficar em casa que é o responsável por isso aí. Não só mandou, como vigiou, botou a polícia em cima, botou a guarda municipal…”, disse o mandatário, em relação aos governadores que tomaram medidas restritivas contra a Covid-19.
Queda no consumo
Segundo levantamento divulgado no ano passado fornecedora independente de pesquisa de experiência do cliente e de dados e análises para empresas, Bare International, cerca de 76% dos ouvidos estão consumindo proteínas de menor valor.
O levantamento mostrou que a carne bovina foi trocada pelo frango por 57% das famílias e pelo ovo, por 19%. Em relação ao consumo de filé mignon, apenas 1% dos entrevistados disseram comer. Já acerca do consumo de picanha e salmão, nem 1% disseram consumir.
Peixes, com exceção do salmão, agora são consumidos por 15% dos brasileiros, enquanto 14% estão comprando carne de segunda e 6% estão consumindo porco. A pesquisa ouviu 1.053 pessoas durante o mês de novembro.