Bispo da Universal é condenado a três anos de prisão pela Justiça da Angola

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O líder religioso brasileiro Honorilton Gonçalves, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola e ex-vice-presidente da TV Record no Brasil, foi condenado pela justiça angolana a três anos de prisão. O evangélico tem acusações relacionadas a violência doméstica, e também é acusado de obrigar fiéis locais a se submeterem a vasectomias.

Representantes da Igreja Universal na Angola entraram com recurso que questiona a direção brasileira e considera a pena de três anos leve. O presidente da 4ª Secção dos Crimes Comuns, o juiz Tutri Antônio, atendeu a solicitação e suspendeu a pena por dois anos.

A Justiça do país decidiu ainda que o religioso brasileiro deve para uma indenização de 15 milhões de kwanzas (R$ 156 mil) ao religioso Jimy Inácio e 30 milhões de kwanzas (R$ 313 mil), a Alfredo Faustino. Os dois teriam sido vitimas do bispo, tendo eles sofrido pressão psicológica e violência doméstica.

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Outros evangélicos da Universal na Angola são acusados de mais crimes

A Igreja Universal não se pronunciou sobre a condenação de um de seus colaboradores. O bispo brasileiro que foi condenado também não quis falar. Além dele, mais três religiosos foram julgados são eles Fernando Henriques Teixeira, um pastor brasileiro que é também executivo da TV Record África; e os evangélicos angolanos Belo Kifua Miguel, que é pastor; e Antonio Miguel Ferraz, bispo.

Além das acusações de violência e abuso psicológico, os quatro eram acusados de associação criminosa e lavagem de dinheiro, sendo esses crimes não considerados pela Justiça durante a definição das sentenças.

Informações: diariodocentrodomundo

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