Bahia: 97,5% das cidades têm situação fiscal difícil

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O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado nesta quinta-feira, 28, pelo Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), revela que 97,5% das prefeituras baianas têm situação fiscal difícil ou crítica. Apenas nove cidades apresentam boa gestão fiscal e nenhuma tem gestão de excelência. De acordo com a Federação das Indústrias, a Bahia é o estado mais presente na parte inferior do ranking nacional do índice, com 82 dos 500 piores resultados.

Com base em dados oficiais de 2015, declarados pelas próprias prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o IFGF apresenta um panorama completo e inédito da situação fiscal de 4.688 municípios brasileiros, onde vivem 89,4% da população. O objetivo é avaliar como é administrada a carga tributária paga pela sociedade. Não foram analisadas 880 cidades que até 12 de julho deste ano não tinham seus balanços anuais disponíveis para consulta ou estavam com as informações inconsistentes. Na Bahia, foram analisados 362 dos 417 municípios.

O IFGF é composto pelos indicadores de receita própria, que mede a dependência dos municípios em relação às transferências dos estados e da União; gastos com pessoal, que mostra quanto as cidades gastam com pagamento de pessoal em relação ao total da receita corrente líquida (RCL); investimentos, que acompanha o total de investimentos em relação à RCL; liquidez, que verifica se os municípios estão deixando em caixa recursos suficientes para honrar os restos a pagar acumulados no ano, medindo a liquidez do município como proporção das receitas correntes líquidas; e custo da dívida, que corresponde às despesas de juros e amortizações em relação ao total das receitas líquidas reais.

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