Maior clássico do futebol baiano, o Ba-Vi é acirrado até mesmo na política. Os dois principais clubes de Salvador dividem a preferência dos postulantes ao governo do estado nas eleições de 2022.
A sexta-feira (5) marcou o fim do período para o lançamento de candidaturas, e foram apresentados cinco candidatos para ocupar o Palácio de Ondina a partir de 2023: ACM Neto (União), Jerônimo Rodrigues (PT), João Roma (PL), Kleber Rosa (PSol) e Giovani Damico (PCB).
Mas, afinal, para qual time torce cada candidato?
Líder nas pesquisas, ACM Neto nunca escondeu sua paixão pelo Bahia. Em 2018, quando ainda era prefeito de Salvador, o político foi homenageado pela Associação dos Campeõs Brasileiros de 88 (ACB 88). O evento ocorreu no Palácio Thomé de Souza.
Na ocasião, Neto se declarou: “A questão da paixão de criança que nunca escondi, meu amor pelo futebol e pelo Bahia”.
Neto é homenageado por campeões de 88 | Foto: Ulisses Gama / Bahia Notícias
Representante da situação, Jerônimo Rodrigues veste vermelho e preto. Em sua conta no Twitter, o candidato petista teve um print de uma conversa com ele no Instagram revelado.
Ao ser perguntado por um usuário da rede social por qual time torcia, o político cravou: “Vitória, afro!”.
No Twitter, Jerônimo reagiu com bom-humor. “O coração é rubro-negro, mas tem espaço para os tricolores também, hein? O importante é a Bahia seguir em frente”, escreveu.
Já Kleber Rosa, do PSol, foi categórico ao responder à pergunta do Bahia Notícias: “VITÓRIA”, escreveu, em mensagem.
E o Instagram dele não mente. Em 2019, Kleber publicou uma foto com a família na Ilha do Contarato na qual, com um pouco de atenção, é possível ver a pontinha do escudo do Vitória na camisa dele.
Kleber Rosa posa com a família e com a camisa do Leão | Foto: Reprodução / Instagram
O candidato do PCB, por fim, Giovani Damico, usou do estilo para responder ao questionamento. Veja:
Giovani Damico posa com a foto do Bahia | Foto: Arquivo Pessoal
Eem contato com a equipe de João Roma, que declarou que o candidato não possui “preferência clubística”.
