Atraso na operação do metrô por briga de Jaques Wagner e Neto

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Depois de um desentendimento entre as equipes do governador Jaques Wagner (PT) e do prefeito ACM Neto (DEM) teria adiado para o fim de outubro o início da operação comercial do metrô de Salvador, cujo controle foi transferido pela Prefeitura ao Estado no bojo de um acordo.

O secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Manoel Ribeiro, alegou que a Prefeitura não implantou as linhas de ônibus que alimentariam as estações do metrô. O secretário municipal de Transportes, Fábio Mota, alega que antes de estruturar o sistema alimentador teria que haver um acordo entre Estado, município, a CCR, empresa que opera o metrô, e o Setps, sindicato dos donos dos ônibus, já que a nova operação prevê um aumento da tarifa dos coletivos. No auge do desentendimento, Ribeiro cogitou montar sozinho o sistema de alimentação por ônibus.

Fábio anunciou que impediria a iniciativa do secretário. A troca de ameaças está documentada em cartas, formando mais um capítulo da queda de braço por quem manda mais entre o governo e a Prefeitura.

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