Apesar dos bons números, setor defensivo do Bahia tem preocupado

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A preocupação existe desde o início do ano. Não à toa, o setor defensivo foi o que o Bahia mais “reforçou” na temporada de 2015. Algumas goleadas sofridas, principalmente nos clássicos contra Vitória e Sport, têm colocado em dúvida a qualidade dos zagueiros e laterais do elenco.

O primeiro baque foi a saída em janeiro de Lucas Fonseca, o qual seria o parceiro de Titi que, seis meses depois, também foi embora. A reposição veio em bom número, mas em qualidade contestada. Adriano Alves, Chicão, Thales, Jailton, Gabriel Valongo e Ewerton chegaram. O último ainda não estreou. Gabriel já, contra o Sport, e da pior maneira possível: cometeu falha grotesca no terceiro gol pernambucano. Dos outros quatro, Chicão e Adriano já deixaram o clube. Thales e Jailton ainda não conseguiram passar confiança.

Se as laterais já incomodavam em 2014 com Galhardo, Guilherme Santos, Diego Macedo e Roniery, hoje incomodam mais. Foram contratados cinco jogadores da posição, quatro para o lado direito. Tony já foi afastado, Adriano Apodi oscila entre boas e más partidas. Hayner estreou bem, foi mal no segundo jogo e acabou preservado contra o Sport. E Cicinho, quando parecia evoluir, se machucou.

Na esquerda, Marlon foi o único contratado e, apesar do bom início, caiu de rendimento e já perdeu a posição de titular para o jovem Vitor, revelado nas divisões de base. Após a goleada sofrida na Ilha do Retiro, Sérgio Soares foi questionado se o setor defensivo ainda precisa de reforços, mas preferiu tratar o assunto apenas com a diretoria. “Isso a gente vai resolver internamente. Quando se tem resultados negativos, resolvemos tudo internamente”, afirmou após o 4×1 para o Sport.

O contraponto é que, apesar de estar longe de passar confiança, a defesa tricolor se mantém como a segunda menos vazada da Série B, com 18 gols sofridos em 20 jogos (média de 0,9 por partida), atrás apenas do Botafogo, que sofreu 15 gols.

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