1ª escola a desfilar na sexta-feira dia 22 de abril
Colocação em 2020: vice-campeã – grupo de Acesso
Enredo: “Carnavais… De lá pra cá o que mudou? Daqui pra lá o que será?”
Ficha técnica:
Fundação: 01/02/1976
Cores oficiais: azul, amarelo, branco e vermelho
Presidente: Hussein Abdo Elselam (Sr. Jamil)
Carnavalescos: Dione Leite e Fernando Dias
Mestre de Bateria: Serginho
Casal de mestre-sala e porta-bandeira: Luan Caliel e Waleska Gomes
Direção de Carnaval: Rodrigo Delduque
Direção de Harmonia: Gabriel Ferreira dos Santos
Rainha de bateria: Cintia Mello
Intérprete: Leonardo Bessa
Coreógrafo da Comissão de Frente: Fernando Lee
Famosos: Mariana Piaget
5 alegorias e 3 tripés
22 alas
2.800 componentes
O ENREDO
A agremiação terá a missão de abrir os desfiles do Grupo Especial Paulistano e destacará o carnaval do passado, o que está acontecendo com o carnaval atual e o que eles querem para o futuro do carnaval.
Escrito com base na emoção dos depoimentos que a escola de samba colheu de pessoas que amam, vivem e trabalham com a folia há muitos anos, o enredo propõe uma reflexão sobre o passado, o presente e o futuro da festa que é um dos maiores símbolos da cultura brasileira e que, assim como a sociedade, passa por modificações ao longo do tempo, conforme valores e crenças vão mudando.
A Tucuruvi pretende, ao final do desfile, responder a pergunta: O que você tem feito para manter a chama do carnaval acesa, para não deixar que o samba se perca?
Compositores: Diego Nicolau, Marcelo Chefia, Rodrigo Minuetto, Rodolfo Minuetto e Leonardo Bessa
Letra do samba da Acadêmicos do Tucuruvi:
Tempo, me leva
Me faz viajar nos trilhos da saudade
Onde a gente se perdeu
E deixou pra trás nossa simplicidade?
Os pés no chão levantando poeira
Os versos marcados no meu coração
Eu era feliz e não sabia
Fui o rei dessa folia
Coroado na ilusão
Ah! Quem me dera amor, poder voltar
Na Tiradentes e reencontrar
Meu povo brincando com liberdade a cantar
E hoje, a alma do sambista
Engessada nessa pista
Onde quem tem muito pode mais
Um show que só impera a vaidade
E o samba de verdade vai ficando para trás
Os baluartes que fizeram nossa história
Esquecidos na memória, implorando o seu valor
No choro da velha baiana
Há esperança no olhar
E a força da nossa raiz
Ninguém pode calar
De lá pra cá, o que mudou?
Daqui pra lá, o que será?
O samba não acabou nem vai acabar
Sou resistência e você tem que respeitar
Fonte: ofuxico.com.br