Moro cita influência política de Cunha e nega sua transferência para Brasília ou Rio de Janeiro

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Nesta segunda-feira (20), o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, negou mais uma vez, o pedido do ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha para ser transferido para Brasília ou para o Rio de Janeiro.

“Não é conveniente a transferência definitiva do condenado para Brasília ou para o Rio de Janeiro, considerando o modus operandi da prática de crimes pelo condenado, com utilização de sua influência política para obtenção de vantagem indevida mediante corrupção”, diz o despacho.

Desta forma, Cunha deve continuar preso no Complexo Médico-Penal (CMP) em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele foi preso em outubro de 2016. Já condenado na Operação Lava Jato, o peemedebista também responde a um processo no Distrito Federal, referente à Operação Sépsis.

Por esse motivo, nesta segunda-feira, ele está no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal. A transferência temporária foi para que ele prestasse depoimento no processo sobre desvio do FI-FGTS.

Em agosto deste ano, Cunha já tinha pedido para ser transferido, mas Moro não permitiu.

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