Dos 1.059 deputados estaduais e distritais eleitos no país em 2014, 535 foram reconduzidos ao cargo nas eleições de 2018. Isso significa que 50,5% deles conseguiram se reeleger. Se forem considerados apenas os que tentaram voltar ao cargo, a taxa de sucesso chega a 70,2% do total.
Com isso, a renovação ficou em 49,5% no total de cadeiras nas Assembleias Legislativas dos estados e na Câmara Distrital do DF – o maior percentual desde 2006.
Apesar disso, o índice se mantém próximo do registrado nas últimas quatro eleições, sempre perto de 50%.
Se forem analisados apenas os deputados que realmente tentaram uma vaga, ou seja, excluídos os que não concorreram, o índice de reeleição é ainda maior. Sete de cada dez eleitos em 2014 – e que concorreram novamente agora – tiveram sucesso na tentativa. A taxa de sucesso é ligeiramente menor que a de 2014 (73,9%) e a de 2010 (73,4%). Em 2006, a taxa foi de 68% no país.
Disputas nos estados
As três unidades federativas com maior percentual de renovação são o Distrito Federal, onde 70,8% dos eleitos não tinham conquistado uma cadeira em 2014, Mato Grosso, com 62,5%, e Amazonas, com 58,3%.
As com a menor renovação, por sua vez, são as Assembleias Legislativas do Piauí, com 23,3% de novos deputados, Tocantins, com 33,3%, e Bahia, com 41,3%.
Em dez estados a renovação foi menor que 50% das vagas, se considerados os eleitos em 2014.
No Tocantins, todos os 16 deputados estaduais eleitos em 2014 conseguiram se reeleger neste ano. A segunda maior taxa de sucesso foi observada no Piauí, onde 23 dos 25 candidatos conquistaram um novo mandato (92%), seguida do Rio de Janeiro, onde 34 dos 39 candidatos (87,2%) que disputaram novamente ganharam uma nova cadeira na Alerj.
As menores taxas de sucesso podem ser verificadas no Distrito Federal (43,8%), em Mato Grosso (52,9%) e no Maranhão (56,3%).