Uma análise detalhada da infecção indicou que um último antibiótico poderia funcionar, e, a partir daí, o paciente foi tratado com ertapenema.
A médica Gwenda Hughes, chefe da seção de infecções sexualmente transmissíveis na agência inglesa de saúde pública, disse: “Estamos felizes em comunicar que o caso da gonorreia resistente a muitas drogas foi tratado com sucesso.”
O órgão iniciou uma investigação para rastrear outros possíveis casos – avaliou inclusive a parceira britânica do paciente – mas diz que a superbactéria não se espalhou pela Grã-Bretanha.
A agência inglesa de saúde pública, a Organização Mundial de Saúde e os Centros Europeus para o Controle de Doenças concordaram que este foi o caso mais sério de gonorreia resistente a antibióticos já detectado.
Porém, outros casos semelhantes foram descobertos na Austrália. Um dos pacientes também teve relações sexuais no Sudeste Asiático, e o outro não relatou viagens internacionais.
Hughes diz que os casos serão difíceis de tratar e servem como um lembrete de que a supergonorreia deve se tornar mais comum no futuro.