O secretário de Planejamento da Bahia, José Sergio Gabrielli, pré-candidato a sucessão de Jaques Wagner, que nutre a simpatia do ex-presidente Lula, deixou claro que se não for escolhido para disputar o Governo da Bahia não deve concorrer a cargo eletivo. “Não pretendo deixar a Secretaria antes de sair o nome do candidato ao governo. Não serei candidato a deputado estadual e não tenho nenhuma pretensão a ser deputado federal”, explicou em entrevista à rádio CBN Salvador, na manhã desta terça-feira.
Sobre a escolha de um nome para a disputa foi taxativo ao afirmar que o PT vai ter candidato próprio e não vai abrir mão da cabeça de chapa para tentar manter a base unida. “É uma posição unânime hoje. O PT é o maior partido da coligação e, portanto tem todas as credenciais, capacidade política e técnica para conduzir esse processo”.
Quando questionado sobre a possibilidade de ver a senadora Lídice da Mata (PSB) na disputa, preferiu amenizar. “O PSB sempre foi aliado nosso. Eu e Lídice já disputamos em 1990 o governo da Bahia, já temos essa experiência [em disputar um contra o outro], mas é claro que nós queremos que ela continue na base aliada do governo”, concluiu.
