“A Polícia Federal não é deputada do PMDB”, diz deputado sobre remoção de Cunha de grupo de WhatsApp

eduardocunha

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Além de perder o mandato de parlamentar no mês passado, e ser preso essa semana, Eduardo Cunha foi excluso do grupo de WhatsApp dos deputado peemdebistas, após prisão.

Administrador do grupo de WhatsApp, o deputado  Hildo Rocha (PMDB-MA), disse ter excluído Cunha horas após a prisão.

“Eu o removi ontem – quarta 20 – algumas horas depois – da prisão. Já que o grupo foi feito para debates entre os deputados e, como o celular já não estava mais com ele, resolvi removê-lo”, disse Rocha.

O grupo é usado pelos deputados do PMDB para falar sobre projetos em tramitação na Câmara, assim como problemas internos na bancada e no partido. Com a exclusão de Cunha do grupo, a Polícia Federal não terá mais acesso às mensagens que vierem a ser trocadas entre os integrantes do grupo, mas poderá ler as anteriores.

“A Polícia Federal não é deputada do PMDB. Tinha que tirar mesmo”, brincou um peemedebista que faz parte da bancada, sob anonimato.

Segundo Hildo Rocha, Cunha era um dos parlamentares mais ativos no grupo de mensagens, mas, desde a cassação, já não comentava mais nada. “Todos participam, inclusive o Eduardo participava muito, mas, desde que ele foi cassado, já não participava mais”.

De acordo com a PF, o ex-deputado levou consigo somente uma mala de roupas e está detido em uma cela com beliche de cimento, uma pequena bancada com um banquinho, um vaso e uma pia. Eduardo Cunha também terá horário diferenciado de banho de sol em relação aos demais presos, de uma hora por dia.

Informações| G1

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