A Polícia Civil de Feira de Santana ouviu várias pessoas no trabalho das investigações do assassinato de Bruna Mendes Santana

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Nas investigações sobre o assassinato da adolescente de Serra Preta, Bruna Mendes Santana, de 16 anos que estava desaparecida em Feira de Santana deste a tarde de domingo (18) a Polícia Civil de Feira de Santana ouviu várias pessoas nesta tarde de sexta-feira (23).

A adolescente Bruna foi vista pela última vez, no Shopping Boulevard e foi encontrada morta dentro de um saco, na manhã de segunda-feira (19) em um terreno na Avenida Eduardo Froes da Mota. O laudo da necropsia da adolescente saiu na quinta-feira (22) e ficou constatado que a causa da morte foi sufocamento. Não foi comprovado através do exame de necropsia o estupro, nem a gravidez da garota. A polícia aguarda ainda os resultados de exames laboratoriais.

O delegado Roberto Leal, coordenador regional de Polícia Civil, em entrevista declarou que equipes de policiais seguem em diligências pela cidade, com o objetivo de colher o máximo de informações possíveis sobre o caso. Bastante cauteloso, ele afirmou que a há duas linhas de investigações e que não pode dar mais detalhes até para não atrapalhar o trabalho investigativo.

Vários materiais foram recolhidos, assim como imagens de câmeras de segurança.

“Temos algumas imagens próximo ao local de onde a vítima desapareceu e estamos analisando essas imagens. Tentando recolher evidências da participação de alguma outra pessoa e por isso a gente continua com as diligências”, revelou.

Roberto Leal declarou ainda que algumas informações sobre possíveis suspeitos que circulam nas redes sociais, não partiram da polícia. De acordo com ele, não há nenhum suspeito apontado até o momento.

“Uma informação que chegou até a polícia através de denúncia anônima levou até uma constatação. Já constatamos que uma informação é verdadeira e estamos seguindo essa linha de investigação agora”, acrescentou.

O delegado Roberto Leal também informou que a polícia recolheu em uma casa aparentemente sem moradores sacos semelhantes aos que estavam com o corpo de Bruna. Estes materiais serão analisados e comparados com as demais informações sobre o crime. Para ele, ainda não há uma previsão de em quantos dias o crime poderá ser elucidado e não é possível fazer nenhuma declaração prévia.

“É um crime complicado e que tem vários viés. Estamos fazendo um trabalho sério para chegar aos autores do crime”, finalizou.

 

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