Duas estudantes do curso de Direito, do Centro Universitário de Excelência (UNEX), promoveram na manhã desta sexta-feira (24), um curso de formação para professores na Escola Municipal Doutor Antônio de Freitas Borja, no distrito de Maria Quitéria, em Feira de Santana.
Com o tema “Vulnerabilidade dos Autistas no Âmbito Escolar”, Emanuelle e Gabrielle colocaram em prática o projeto de extensão solicitado pelo docente da faculdade e ousaram ao levarem à apresentação da temática para uma instituição educacional.
“Levamos para essa escola a temática do autismo e tentamos capacitar os professores, trazendo informações para inclusão dos alunos autistas. Abordamos ainda sobre Direito Previdenciário, em especial o Benefício de Prestação Continuada (BPC) “, relatou Emanuelle.
A estudante de Direito disse ainda que o momento com os professores foi essencial, principalmente por estarem em contato direto com a realidade na educação para os autistas.
” O Governo tem buscado investir cada vez mais em educação inclusiva. Ainda é um longo caminho a ser percorrido, mas precisamos reconhecer que o tema é de alta relevância social. É papel do núcleo escolar acolher essas instituições, participar de atividades adaptativas , garantir a educação inclusiva e de boa qualidade”, disse entusiasmada, Emanuelle.
Ao Caldeirão do Paulão, Tamiles Brandão, professora do Atendimento Educacional Especializado (AEE) que atende crianças na Sala de Recursos Multifuncionais (SRM), mostrou entusiasmo com a presença das alunas da UNEX.
“Achei a palestra maravilhosa, pois Emanuelle e Gabrielle explicaram em relação aos primeiros sinais que podem detectar se uma criança é autista, e como podemos conversar com a família, algo que eu já oriento aos professores. Mas quando essa formação vem de alguém de fora, isso reforça ainda mais o meu trabalho referente à conscientização sobre o autismo. Além disso, elas complementaram sobre como devemos agir com as crianças e se colocaram à disposição para ajudar na aquisição do benefício BPC”, enfatiza.
Ao final da formação de professores, Tamiles convidou as moças para conhecerem a Sala de Recursos Multifuncionais (SRM).
“Na apresentação, elas focaram bastante em materiais coloridos que chamam a atenção dos autistas. Por esse motivo, mostrei quais recursos utilizo na minha prática na SRM. Por exemplo, o painel psicomotor, instrumentos musicais, vários recursos pedagógicos que recebemos e outros produzidos ou adaptados por mim, maioria coloridos, bem como a funcionalidade de cada um deles”, finaliza.
