Vocalista do Raimundos, criticou manifestações políticas de artistas no Lollapalooza

Digão comentou manifestações políticas na retomada dos shows no Brasil em entrevista ao Splash UOL. Para vocalista do Raimundos, palco não é “palanque,” e protestos no Lollapalooza 2022 são parte de “cartilha clichê.” 

Banda liderada por ele volta a se apresentar em festivais com o Warren Stannis Festival em Santa Catarina, em junho. Segundo Digão, carência do público deve tornar experiências melhores: “As pessoas chegam com mais alegria, mais saudade.”

Contra candidatura do ex-presidente Lula, vocalista não poupou críticas aos colegas músicos que protagonizaram protestos contra o atual presidente, Jair Bolsonaro: Subir ao palco e fazer aquele discursinho, que nem foi no Lollapalooza? Eu achei ‘paia’. O cara sobe todo marrentão e faz a cartilha clichê, de mandar o Bolsonaro tomar no c*. Beleza, mas e o Lula, velho? O que está acontecendo neste país. O tanto de bandido, de roubo.”

Embora Raimundos possua faixas com temas políticos, Digão defendeu isenção do grupo por não serem “partidários.” “Quando eu subo no palco, eu não uso o palco de palanque, porque eu sou músico, fui para tocar música,” continuou. No entanto, músico declarou voto em Bolsonaro, por ele ser o candidato “menos pior” entre os concorrentes.

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Digão também opinou sobre cancelamento nas redes sociais e comparou vivência dele com perseguições nazistas. 

“As pessoas me cancelaram porque eu falei mal do comunismo. Mas uma coisa é clara, o nome só mudou, porque isso, na verdade, é censura. O Instagram te censura, as próprias pessoas perseguem as outras. Eu senti na pele, mesmo que um pouquinho, como os judeus se sentiam sendo perseguidos,” argumentou.

Fonte: rollingstone.uol.com.br

 

 

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