Três horas de negociação e 40 viaturas não foram suficientes para expulsar bolsonaristas da Esplanada

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Mesmo com a presença de 40 viaturas, caminhões dos bombeiros e três horas de negociação, policiais militares e agentes do Detran, da Secretaria de Segurança Pública e de fiscalização do DF, não conseguiram dispersar um grupo de bolsonaristas que ocupa a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, desde o ato de 7 de Setembro.

Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estacionaram caminhões em duas faixas em frente aos ministérios, sentaram-se enfileirados na pista para impedir o trânsito e montaram uma cozinha ao redor do Ministério da Agricultura, onde são servidas as refeições e até bebida alcoólica.

Os manifestantes pedem um encontro com o presidente para entregar uma denúncia contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele deve recebê-los ainda hoje. O advogado Frederick Wassef participou das negociações durante a noite desta quarta (8), mas em vão.

Caminhoneiros

Grupos de caminhoneiros também realizam bloqueios em rodovias de todo o país. O movimento é organizado por profissionais autônomos, um dia após manifestantes pró-Bolsonaro pedirem, dentre outras pautas, o fechamento do STF e do Congresso. Além desses temas, os motoristas que aderiram à paralisação cobram a redução dos impostos e do preço dos combustíveis.

Na Bahia, um grupo colocou fogo em pneus e bloqueou um trecho de uma rodovia em Feira de Santana, na noite desta quarta. No vídeo, é possível ver uma bandeira do Brasil em um dos veículos, o que seria um apoio a Bolsonaro.

Informações: Estadão

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