“Transvacinados”: Movimento negacionista diz que pessoas podem “se sentir vacinadas em corpo não vacinado”; Internautas criticam: “Burrice e Trasnfobia”

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As vacinas contra a Covid-19 usadas no Brasil passaram por testes obrigatórios, que conferem sua eficiência e segurança, e foram aprovadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Apesar disso, existe um movimento antivacinação – felizmente, pouco influente no Brasil – que espalha desinformação para tentar desacreditar os imunizantes que reduzem fortemente as chances de infecção e, sobretudo, de complicações e mortes pela Covid-19. As maiores fontes dessa desinformação – que inclui mentiras, como a presença de chips mortais nas doses de imunizante – são influenciadores da extrema-direita nos Estados Unidos. É o caso de uma modinha que começa a se espalhar pelas redes sociais brasileiras, a dos “transvacinados”.

O termo une o negacionismo sobre os imunizantes e sobre a gravidade do coronavírus a um ataque às pessoas transexuais. Quem busca nas redes a versão em inglês, “transvaccinated”, é direcionado a perfis de apoiadores radicais do ex-presidente dos EUA Donald Trump que tentam emular o discurso de pessoas trans para dizer que se sentem imunizados.

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