Teste rápido permite identificar fase aguda e infecção antiga do zika

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A Bahiafarma apresenta na manhã desta segunda-feira o primeiro teste sorológico rápido nacional para detecção do zika vírus. O registro da Anvisa para a produção e comercialização do teste foi obtido nesta segunda-feira (30). Antes da técnica, o diagnóstico da zika era feito por meio do exame laboratorial PCR, que verifica a presença do vírus, técnica mais demorada (podendo durar semanas) e com custo de dez a quinze vezes mais elevado que o teste rápido.

“Na linha de testes e diagnósticos fomos buscar no mundo quem tinha a melhor tecnologia de testes para diagnóstico. Encontramos do outro lado do mundo, na Coreia, essa tecnologia. Apesar de ser um país pequeno, eles investem muito em tecnologia”, afirmou o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas Boas, em menção a empresa coreana Genbody Inc, com a qual a Bahiafarma firmou um acordo de transferência de tecnologia.

Segundo o titular da Sesab, testes já indicavam em outubro e novembro de 2015, resultados positivos no isolamento da proteína – o diagnóstico é sorológico (analisa o soro sanguíneo) e permite a indicação dos anticorpos IgM (imunoglobina M, visto na fase aguda da doença) e IgG (imunoglobina G, que aponta se houve uma infecção mais antiga pelo vírus). “A obtenção desse registro (da Anvisa) significa que o produto funciona e está de acordo com todas as normas nacionais. Eles são extremamente rigorosos”, destacou Vilas Boas.

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