“Temos um canalha na presidência da República”, dispara Ciro Gomes sobre Bolsonaro

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O ex-ministro e pré-candidato à presidência, Ciro Gomes (PDT) detonou o presidente Jair Bolsonaro durante entrevista à rádio Metrópole, nesta quarta-feira (11), em Salvador. Sem poupar adjetivos, ele classificou o atual presidente como “canalha” e “corrupto”.

“Temos um brasileiro canalha na presidência. Sei que é muito duro o que estou dizendo, mas sei que é verdade. Um camarada estimulando o confronto enquanto a gente precisa de diálogo. Desvia a atenção do povo daquilo que é uma tragédia social, que ele não produziu, mas herdou do petismo. A tarefa dele não é ficar reclamando, disseminando ódio, dividindo as ações, é chamar a inteligência do país e resolver, ele faz o oposto, é preocupante a situação do país”, disse, ao avaliar o governo, ao apresentador Mário Kertész.  Ciro está em Salvador para o lançamento oficial do plano de governo do secretário de Saúde e deputado estadual licenciado, Leo Prates, a prefeitura de Salvador.

Ele citou dados para comprovar às críticas. “O Brasil hoje tem 63 milhões de pessoas com nomes sujos ,14 milhões de pessoas desempregadas, pela primeira vez na história tem mais gente vivendo de bico, de informalidade, 41%, sem nenhum direito trabalhista. A renda média de 100 milhões de brasileiros é de R$403 reais, a menor da história do Brasil. O Brasil só no ano passado fechou, em São Paulo, 23000 indústrias, 365 mil empregos a menos”.

Ciro Gomes também afirmou que Bolsonaro é corrupto, citando os supostos casos de desvio de verba dos gabinetes na época em que era deputado federal.  “Fui colega dele, é dever meu moral falar. Bolsonaro é um corrupto, é tudo que não presta. Todo dinheiro que ele tinha para administrar foi do gabinete dele, ele desviava. Seis funcionários fantasmas, e ele pegava o dinheiro e colocava no bolso. Quatro filhos, todos pilantras. Agora passaram a se conectar com o que tem de mais bandido”, disse, citando Adriano da Nóbrega, miliciano morto na Bahia, acusado de ser envolvido na morte da vereadora Marielle Franco.

Ciro também comentou sobre as críticas do atual presidente ao Congresso Nacional e Poder Judiciário. “Não tá atacando o Judiciário por causa da impunidade, não está atacando por causa do elitismo […] Votou para congelar por 20 anos os gastos da saúde e educação. Votou contra todas as reformas da previdência, votou a favor do tal orçamento impositivo. Votou contra as privatizações. E agora faz tudo o oposto”, completou Ciro.

Fonte: BNews

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