‘Somos solidários à Rússia’, diz Bolsonaro em encontro com Putin

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Antes do início do encontro reservado com o  presidente russo, Vladimir Putin, Jair Bolsonaro afirmou que “somos solidários à Rússia”. Ele não disse, porém, solidário em relação a quê, mas é fato que a Rússia protagoniza uma tensão militar com a Ucrânia e o Ocidente, que acusa Moscou de ameaçar invadir o país vizinho.

Já o presidente russo afirmou esperar um “encontro produtivo”, enquanto o brasileiro enumerou as áreas de cooperação em negociações nas reuniões paralelas ao encontro: defesa, energia e agricultura.

Bolsonaro se encontra com Putin

O encontro dos dois aconteceu na manhã desta quarta-feira (horário de Brasília) no Kremlin, sede do governo russo, e é privado, apenas com presença de intérpretes.

“Queremos colaborar em muitas áreas”, disse Bolsonaro, que agradeceu Putin por ter concedido indulto no ano passado a um motorista brasileiro que estava preso na Rússia acusado de entrar no país com uma substância ilegal.

Bolsonaro faz homenagem a soldados comunistas

Antes da reunião com Putin, o ponto alto da sua viagem a Moscou, Bolsonaro participou de cerimônia em homenagem aos soldados do exército russo mortos durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), época em que a Rússia era a comunista União Soviética.

Bolsonaro fez entrega de flores no monumento conhecido como “túmulo do soldado desconhecido”, erguido em nome de militares mortos sem identificação durante o confronto com os nazistas.

O “túmulo do soldado desconhecido” fica nos Jardins de Alexandre, em frente ao hotel Four Seasons, onde o presidente está hospedado em Moscou, e próximo ao Kremlin e à Praça Vermelha.

Ao lado dos norte-americanos, os soldados soviéticos tiveram papel decisivo para a derrota das tropas alemãs de Adolf Hitler. Os comunistas são os principais alvos de ataques de Bolsonaro e seus apoiadores, que pregam até a criminalização da ideologia, comparando-a ao nazismo.

Informações: O Tempo / Metropoles

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