Sem receber pensão, filho de ex-goleiro Bruno fala sobre a mãe, Eliza Samudio, ‘Está no céu e nunca sai do meu coração”

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Aos 11 anos, Bruninho Samudio nutre a expectativa de se tornar um grande jogador de futebol. A realidade, porém, é de um menino que precisa focar nos estudos para garantir um futuro melhor para si próprio. Sem qualquer ajuda financeira do pai, Bruno Fernandes, e sem a mãe, Eliza Samudio, assassinada a mando do ex-goleiro do Flamengo, o garoto tem na obstinação da avó, Sônia Moura, o incentivo para não desistir.

“Minha avó sempre disse pra eu estudar, apesar de gostar de futebol. Ela fala para eu estudar, porque, se caso não der certo, eu terei um plano B. Senão, vou ser meio que um nada na vida, né”, diz Bruninho, em entrevista, ao canal da psicóloga e coach Renata Gouvêa.

Vítima de uma tragédia, Bruninho conhece seu passado, embora não saiba de detalhes do que aconteceu com Eliza. A avó virou sua mãe no dia a dia, e o marido dela, padrasto da modelo, o pai. “É meu pai, né… É ele que tá me cuidando”, observa.

Goleiro Bruno deve R$ 3 milhões de pensaõ ao filho Bruninho Samudio
Goleiro Bruno deve R$ 3 milhões de pensaõ ao filho Bruninho Samudio Foto: fotos reprodução/ instagram

O goleiro do sub-13 sabe dos sacrifícios feitos em nome do seu bem-estar. E acredita que o esporte, praticado desde os 4 anos, pode ajudá-lo a retribuir. “O esporte muda a vida de muitas pessoas”, conclui.

Durante a entrevista, Bruninho não citou o goleiro Bruno, seu pai biológico. Mas fez questão de falar sobre a violência contra as crianças e mulheres. Bruninho sabe que lá na frente serão inevitáveis as comparações com o pai, que foi um dos maiores goleiros da história do Flamengo, até se tornar réu no caso Eliza Samudio. Ao ser confrontado sobre o medo do futuro, ele pondera: “Não ter medo do perigo já é o perigo. Se você se encolher, sumir de todos os seus problemas, vai ser uma pessoa fraca no futuro”.

A precoce maturidade de Bruninho só desaparece ao falar sobre a mãe, com quem conviveu só até os 4 meses. Nessa hora a voz se infantiliza, as pausas são maiores e a emoção é inevitável.: “Minha mãe tá no céu, mas graças a ela que eu estou aqui, e ela nunca sai do meu coração”.

Informação: Extra 

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